segunda-feira, 10 de novembro de 2008

ISO 27001

ISO/IEC 27001 é um padrão para sistema de gerência da segurança da informação (ISMS - Information Security Management System) publicado em outubro de 2005 pelo International Organization for Standardization e pelo International Electrotechnical Commision. Seu nome completo é ISO/IEC 27001:2005 - Tecnologia da informação - técnicas de segurança - sistemas de gerência da segurança da informação - requisitos mas conhecido como "ISO 27001".
Seu objetivo é ser usado em conjunto com ISO/IEC 17799, o código de práticas para gerência da segurança da informação, o qual lista objetivos do controle de segurança e recomenda um conjunto de especificações de controles de segurança. Organizações que implementam um ISMS de acordo com as melhores práticas da ISO 17799 estão simultaneamente em acordo com os requisitos da ISO 27001, mas uma certificação é totalmente opcional.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_27001

Linguagem de programação COBOL

COBOL é uma das primeiras linguagens de programação de alto nível disseminada no mundo do Processamento de Dados. Nasceu, graças a iniciativa do Departamento de Defesa Norte-Americano, que presenteou o mundo com esta linguagem fantástica. Sua primeira versão foi lançada em 1961.Há, com certeza, um exército de pessoas desejando a morte do COBOL. Mas o COBOL é imortal! Este desejo mórbido está ligado, em parte, ao não conhecimento de todo o potencial desta linguagem. As frases absurdas "'O COBOL está desatualizado" e tantas outras, demonstram a ignorância e a falta de com sendo daqueles que as dizem.Contrariando tais frases e muitas profecias, o COBOL passou da idade de Cristo, e está chegando à idade do lobo, demonstrando assim, a sua força e resistência às intempéries e às más profecias.Paremos e olhemos para trás. Quantos softwares, entre Linguagens, pseudo-linguagens e outros, em 36 anos, nasceram e morreram? (sem falar nos softwares natimortos). Vários. Mas, e o COBOL? O COBOL continua vivo. E por que o COBOL é imortal? Porque não é propriedade de uma empresa ou grupo de empresas, o que não acontece com os outros softwares, que têm uma software house na qualidade de seu proprietário. O que acontece quando esta software house encerra as suas atividades, ou quando deixa de dar continuidade a um software? Os seus usuários e clientes ficam desamparados, sem atualizações, sem suporte, sem poder evoluir, comprometendo seu desempenho.Com certeza, empresas que começaram a usar o COBOL, seja no Mainframe, seja no Micro, não têm, nem terão tal preocupação.

TIM e YouTUBE

Fiquei sabendo pelo TechBits e depois por algumas outras fontes que a TIM deve “lançar a possibilidade de levar acesso a todos os vídeos do Youtube em seus aparelhos” através do Portal WAP da empresa.
De acordo com a operadora, para ter acesso ao serviço é necessário ter um aparelho que suporte a transmissão por streaming –tecnologia que está em cerca de 40 modelos oferecidos pela TIM — e, para visualizar os vídeos é necessário pagar pela navegação no wap (preço que varia de acordo com cada plano), mais R$ 1,50 por MByte de conexão e impostos.
Epa, mas eu já tenho um TIM, já tenho um Plano de Dados e já assisto aos videos do Youtube!
Parece que a política Don’t be Evil da Google acaba de ser quebrada com a suposta parceria com a TIM, que além do acordo é uma das empresas que está ajudando no desenvolvimento do Android.
Como pode a TIM cobrar por um serviço que já está disponível há meses e que já sofre pelos altos valores da navegação móvel e baixa velocidade das redes no Brasil? Quer dizer que hoje eu acesso o Youtube pelo meu plano de dados e a partir do meio do ano terei de pagar uma taxa extra por isso?
E o aplicativo Java que saiu semana passada? Como fica? Quer dizer, se eu acessar o Youtube via WAP com uma conexão lenta e navegação via browser eu terei de pagar taxa e, para utilizar o programa em Java (mais organizado e que tecnicamente consome até menos banda) eu posso utilizar pelo meu pacote de dados? Há alguma coisa errada: ou a TIM está achando que não existe o (m.youtube.com) ou simplesmente deu a louca nos executivos da empresa.
Tenho certeza que se o serviço prosseguir conforme o anunciado, será um dos maiores fracassos do ano. A TIM também anunciou que fará parte da rede de operadoras que aceitam enviar SMS para o Orkut, outra coisa que poderia ser facilitada criando-se uma versão móvel do Orkut.
Depois dessa, fico com medo do que o Android pode trazer e fico até com medo de renovar contrato com a TIM. Consultores de outras operadoras, entrem em contato comigo!


Fonte: http://www.undergoogle.com/blog/2008/01/tim-leva-youtube-ao-celular-nao-obrigado.html

Possível compra ou não do YAHOO pela MICROSOFT

A oferta começou no mês passado como um possível hostile takeover bilionário (quando a compra é forçada, através de aquisição de controle acionário) de 44 Bi US$, mas que não foi suficiente para convencer os principais acionistas do Yahoo de que seria um bom negócio a aquisição do seu portal pela Microsoft.
Apesar do Yahoo estar avaliado pelo mercado em 38 US$ Bi, o Wall Street Journal anuncia que a venda somente se efetivará caso o valor da transação alcance os 50 US$ Bi. Esse namoro entre as duas empresas vem do final de 2006, e é uma tentativa clara de fazer frente ao Google. Já pensaram a possibilidade do Google acabar adquirindo o Yahoo, o impacto que seria para a Microsoft?

Business Process Management (BMP)

Segue abaixo um vídeo referente a BMP, audio em Inglês.


segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Neste post resolvi colocar um texto de uma grande empresa, para todos saibam o que ela pensa sobre gerenciamento de energia, segue abaixo um texto escrito pela Simens.

"Gerenciamento de Energia

Um fornecimento de energia confiável, com maior capacidade de controle dos equipamentos e menor quantidade de perdas é o que todo fornecedor e consumidor de energia deseja. Sistemas de proteção confiáveis são fundamentais para evitar black-outs.

É essa demanda por energia elétrica de qualidade que estimula a automatização e modernização das usinas elétricas e subestações.

Na Siemens, buscamos desenvolver tecnologias que atendam às necessidades desse mercado, cada vez mais exigente. Também procuramos capacitar constantemente nossa equipe com cursos e treinamentos na Alemanha.

A divisão de Gerenciamento de Energia é uma área relativamente nova dentro da Siemens no Brasil. Em 1993, iniciamos nossas atividades na área de proteção e hoje já somos líderes nesse mercado.

Somos responsáveis pela elaboração de sistemas de proteção, digitalização de subestações, qualidade de energia, sistemas de supervisão de redes elétricas (Scada, EMS, DMS ); de teleproteção e de comunicação em média tensão.

O desenvolvimento dos softwares para o sistema de digitalização de subestações, é feito totalmente no Brasil, conforme as necessidades de cada cliente. O conhecimento adquirido na técnica de digitalização de subestações, nos tornou Centro de Competência da Siemens para a América Latina.

Também atendemos a uma nova modalidade de cliente que começa a surgir, empresas que constroem e operam Data Centers . Para esses clientes, estamos fornecendo um completo sistema de automação, com redundância de operação, integrado ao sistema de média tensão, para garantir a total segurança do sistema elétrico.

Outra novidade para o setor foi o lançamento, simultâneo na Alemanha e no Brasil, do sistema de comunicação DCS 3000 - equipamento que trafega informações via rede de transmissão em média tensão."

http://www.siemens.com.br/templates/coluna1.aspx?channel=172

O que é SAD?

Os Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) ou Decision Support Systems (DSS) são sistemas informatizados interativos que proporcionam ao usuário um acesso fácil a modelos decisórios e dados a fim de dar apoio a atividades de tomada de decisão semi-estruturadas ou não-estruturadas. O objetivo dos SAD é o apoio ao administrador, gerente ou gestor nas atividades de tomada de decisão e não a substituição do tomador de decisões. Esse tipo de Sistema de Informação é orientado a tarefas decisórias não-estruturadas ou semi-estruturadas, não cabendo tal tipo de sistema para os problemas estruturados. Os SAD devem ter seus dados e modelos organizados em função da decisão, flexibilidade e capacidade de adaptação às mudanças no ambiente e no estilo do responsável pela tomada de decisão. Processamento interativo, interface com o usuário fácil de usar também são características desejadas de um bom SAD.
Através de um bom sistema de banco de dados, é possível transformar uma grande base de dados em vantagem competitiva elaborando um sistema que atue no sentido de agrupar informações que demonstrem alterações de padrões. Tomemos como exemplo uma cadeia de supermercado, que analisando as informações referentes às saídas de mercadorias, identifica um crescimento na venda de carnes nos finais de semana. Através de um relacionamento dos dados, a rede descobre que grande parte das pessoas que compram carne, também leva carvão e bebidas. Com base nessas informações a rede pode traçar estratégias de vendas mais elaboradas. Pode inclusive, decidir por evitar colocar o carvão em oferta nos finais de semana.
A arquitetura de um SAD engloba um planejamento de hardware, software e interface com o usuário que venha de encontro com as possibilidades da organização e com a sua cultura. Para isso existem diversas preocupações relacionadas à análise, extração e armazenamento da base de dados, bem como o formato como essas informações serão disponibilizadas de forma que o usuário possa aproveitar ao máximo as informações ali contidas.
A forma como os dados serão analisados é de grande importância quando consideramos a construção de um SAD. Assim, entende-se que uma representação estatística tem maior aproveitamento quando utilizada para demonstrar informações em sistemas estratégicos. Isso porque revela resultados frutos de comparações.

domingo, 26 de outubro de 2008

BI não vive sozinho

Um projeto bem estruturado de Business Intelligence deve começar com BPM para ter os processos desenhados
Muitos CIOs erram ao usar sistemas de BI. A constatação é do americano Howard Dresner, criador do termo Business Intelligence e Chief Strategy Officer da fornecedora Hyperion. Segundo Dresner, usar BI por BI não leva a lugar algum. É preciso traçar um plano para integrar os sistemas de BI aos de BPM (Business Performance Management). Isso porque não há como obter benefícios de uma ferramenta de BI sem ter processos bem desenhados. "O BPM tem a função de desenvolver cenários e processos e definir planos e estratégias. Ele deve vir antes", afirma Dresner. Apenas dar acesso ao data warehouse não garante que o usuário vai utilizar o BI como deve. O BPM oferece um painel de controles que determina quais processos devem ser seguidos e como cuidar das questões internas da empresa, diz Dresner. "Muitos CIOs erram nessa fase, porque entendem de tecnologia e não de negócios, por mais que digam ter a visão de negócios. Mas a culpa não é deles e sim da falta de habilidade. Eles podem mudar isso", diz Dresner. Segundo ele, um BI de sucesso é muito mais que uma tecnologia. É uma combinação de cultura com conhecimento pessoal.
18 de junho de 2008, Info CORPORATE

sábado, 25 de outubro de 2008

Ferramentas de BPM crescem e impulsionam negócios

É fácil criticar erros do passado. No entanto, aprender com esses erros e buscar formas de evitar que eles se repitam é sinal de sabedoria. Pois é exatamente a partir desse raciocínio que muitas empresas estão deixando de adotar ferramentas de tecnologia que afetam a forma de fazer negócios sem estudar detalhadamente seus processos.
As implantações de ERPs de cerca de uma década atrás são um bom exemplo do que levou a essa movimentação. Na ocasião, a maioria dos especialistas de TI entendia exclusivamente de tecnologia, enquanto os executivos de negócios ignoravam tudo aquilo que dissesse respeito a TI. O resultado é que os sistemas integrados de gestão foram desenvolvidos e instalados com base apenas nas necessidades mais evidentes do negócio.
A situação continuou a se repetir até cerca de dois anos atrás, quando surgiram os primeiros sistemas de gestão de processos, e algumas companhias começaram a identificar a necessidade de melhor integrar suas diversas áreas. O resultado é que, sem evidentemente dispensar o ERP, muitas empresas passaram a trabalhar em busca de uma gestão orientada aos processos e, para isso, vêm adotando soluções de BPM (Business Process Management). "Um projeto de BPM bem implantado prevê a verificação do fluxo de atividades, sua real necessidade e se as regras de negócios estão em ordem", exemplifica Henrique Rubem Adamczyk, diretor de TI e gestão do Boticário.
O executivo destaca que esse tipo de procedimento evita frustrações com falhas de integração ou adequação à demanda da companhia. "É uma maneira de estabelecer indicadores e fazer mensurações de forma a garantir o crescimento contínuo da empresa", indica Adamczyk. Para o diretor de TI do Boticário, com a ferramenta de BPM, a tradicional parada para revisão, otimização e adequação dos aplicativos às novas necessidades da empresa serão extintas."As alterações serão feitas conforme as demandas, mas de maneira contínua. Será uma gestão mais inteligente", acredita. "O BPM pode garantir uma evolução contínua para a organização."
Adamczyk fala com conhecimento de causa. No final de 2003, a gigante de cosméticos decidiu investir 500 mil reais em um projeto de redesenho de processos. O valor inclui consultoria, treinamento e licenças do software ARIS Tools, da IDS Scheer. O executivo conta que formou uma equipe de mais de 70 profissionais do Boticário para redesenhar e mapear todos os processos e atividades da companhia, e só então colocar a ferramenta da IDS em operação.
Entre os objetivos que levaram o Boticário a desenvolver o projeto de BPM estavam a busca por maior integração entre as áreas da organização, preservar e compartilhar o conhecimento dentro da empresa e agilizar os processos decisórios. "Isso é fundamental para sustentar uma gestão estratégica", afirma Adamczyk. "Com processos bem-estruturados, as atividades da organização fluem melhor, sem a necessária intervenção dos executivos, que podem dedicar mais tempo a questões de maior relevância", sugere. Além disso, de acordo com o executivo, com o BPM, ficam mais claros os papéis e as responsabilidades de cada área e seus profissionais.
Outra companhia que identificou a importância do BPM para a evolução de seus negócios foi a Rexam (antiga Latasa), que há dois anos adquiriu licenças do BPM da Ultimus. Marcelo Ramires Ribeiro, gerente corporativo de TI, também defende a adoção do BPM para facilitar a flexibilidade de manutenção e ajustes conforme mudam as necessidades da empresa. "Você consegue automatizá-lo e adequá-lo a eventuais necessidades sem descaracterizar o software", explica Ribeiro.
Ao contrário do Boticário, que em uma tacada só automatizou seus mais de 300 processos e subprocessos, a Rexam vem adotando a cultura de BPM aos poucos. De acordo com Ribeiro, atualmente são 15 processos automatizados. "O desenvolvimento é contínuo, acontece desde um ano e meio atrás, e deve se estender por 2006", conta o responsável pela área de TI da fabricante de latas.
Segundo Ribeiro, os desenvolvimentos externos e a consultoria para isso já custaram à empresa cerca de 150 mil reais. Outros 150 mil reais foram gastos inicialmente, com a aquisição da ferramenta da Ultimus e o desenvolvimento inicial. Sem dizer ao certo quando, o CIO garante que o retorno sobre o investimento seguramente já foi alcançado.


Como fica o ERP?


No caso da Rexam, Ribeiro explica que o BPM é, grosso modo, uma interface com o sistema de gestão. Todos os processos revistos e incluídos na ferramenta de controle de processos da companhia possuem uma interface com o ERP - o BPCS, da SSA Global. O executivo conta que é mais econômico adotar um BPM a comprar mais licenças para o ERP. Isso porque o sistema de gestão é cobrado conforme o número de pessoas que o acessam. "A Ultimus cobra por processos automatizados. Assim, todos os funcionários podem ter acesso ao sistema sem que seja cobrado nada a mais por isso", justifica. "O ERP tem uma visão departamental e não de processos, além de seu uso ser normalmente restrito a alguns usuários. Com o BPM, você consegue um gerenciamento melhor."
Isso não significa que uma ferramenta irá substituir a outra - são aplicativos complementares. O que muda, de acordo com Ribeiro, da Rexam, é que agora há mais detalhes para trabalhar os processos controlados. Para Adamczyk, do Boticário, as funções do ERP são mais transacionais. "Ele é importante, mas precisamos avaliar outros quesitos, novas metodologias, e a estrutura organizacional, incluindo o perfil das pessoas. Coisas que um ERP não faz", afirma o diretor de TI.

Cultura BPM


Os bons resultados não são frutos somente de um BPM bem implantado. "Os resultados vêm do conjunto de estruturação do gerenciamento de processos com ERP e BI, entre outras ferramentas", assegura Adamczyk. O executivo revela que, com a cultura de alinhamento tecnológico e de gestão, o índice de controle do estoque chegou a 99% no Boticário. "Nunca tivemos uma medição tão representativa", admite. Além disso, a empresa deve conseguir um ganho de 2,3 milhões de reais nos próximos dois anos, resultado do redesenho dos processos de propriedade intelectual. Ou seja, aqueles que envolvem marcas e patentes.
Outro benefício trazido ao Boticário pelo BPM foi a facilidade na migração do ERP BPCS para o SAP. "O trabalho de revisão de processos foi fundamental para atender aos anseios da organização ao invés de simplesmente colocar o ERP para rodar", conta Adamczyk. Segundo o executivo, o trabalho, que poderia levar mais de um ano, durou oito meses graças ao trabalho feito pelo projeto de BPM.
Na Rexam, até seis meses atrás, antes do início do monitoramento de alguns processos, 90% das notas fiscais recebidas tinham discrepâncias em relação ao pedido de compra. O controle dessas divergências, de acordo com Ribeiro, era difícil porque o processo dependia de algum profissional acessar o ERP, fazer a aprovação manualmente e alterar as notas para obter as informações corretas. Com o BPM, foi possível criar uma intermediária para o usuário controlar o recebimento de notas. Quando uma divergência é detectada, o sistema automaticamente informa as pessoas envolvidas. Assim, as discrepâncias caíram para 10%.
A exemplo da maior parte das implementações de TI, no caso do BPM, apenas colocar uma ferramenta de gestão de processo em uso não é suficiente. É preciso atuar na cultura da organização e fazer com que as pessoas tenham esse entendimento.
Tanto na Rexam quanto no Boticário, existe um trabalho de educação dos funcionários. "As diferentes áreas precisam entender que seus trabalhos são complementares, um departamento materializa o projeto do outro", diz Adamczyk, acrescentando que, no Boticário, já há a discussão de processos entre equipes distintas.

Intranet com cara de BPM


Com os objetivos de transformar, cada vez mais, a área de Tecnologia da Informação em uma unidade de negócios dentro da empresa, integrar suas diversas equipes e garantir seu crescimento contínuo, a holding Brampac criou internamente um sistema que faz as vezes de um BPM. Formada por cinco companhias da indústria química -Nitriflex, Cromitec Piracicaba, Cromitec Bahia, Nitriflex Manaus e Cromex Resinas -, a Brampac mudou o foco do trabalho de sua área de TI.
Ao invés de simplesmente implementar software, a área passou a cuidar da organização de processos.Valdemir Raymundo, gerente corporativo de TI, conta que cerca de um ano e meio atrás, a holding lançou o PRB (Projeto de Racionalização Brampac). A iniciativa envolveu profissionais internos e externos, e consistiu no redesenho e mapeamento de todos os processos da organização. Feito isso, de acordo com Raymundo, a equipe concluiu que uma intranet poderia ser parte integrante de um plano de redução de custos.
Há seis meses, a intranet foi ao ar. Por lá os funcionários do grupo têm acesso a status de vendas e finanças, relatórios de processos, normas de clientes, planos de publicidade e políticas internas de qualidade, preços e treinamento, entre outros dados. Raymundo conta que a intranet também permite acesso compartilhado ao sistema de ERP. "Embora não tenhamos a essência do software, criamos uma metodologia de BPM. Nosso trabalho é muito similar ao conceito e estamos utilizando os ditames do PMI (Project Management Institute) para a execução das tarefas", explica.
Para Raymundo, o BPM é uma evolução do business intelligence. "Enquanto no BI tradicional, normalmente, as ações são reativas, com uma orientação baseada em históricos, no BPM o trabalho é mais pró-ativo, com orientações visando ao futuro", diferencia o executivo. Outro aspecto importante do BPM está relacionado à rapidez com que as informações chegam e são transformadas em ações. E isso também é alcançado com o uso da intranet.
Segundo o gerente de TI da Brampac, a holding já economizou cerca de 445 mil reais desde o início do PRB. "Esse número inclui apenas valores tangíveis", revela Raymundo. Entre os intangíveis, Raymundo garante que a holding atingiu mais rapidez na solução de problemas, maior controle de gastos, satisfação dos colaboradores e integração corporativa, entre outros benefícios.

Por Fernanda K. Ângelo, do COMPUTERWORLD

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Criatividade Inovação Derrube os bloqueios às suas idéias - Antonio Carlos Teixeira

Você dirige olhando pelo retrovisor? As empresas de sucesso não gastam esforços para defender o passado (Peter Drucker) Porque as empresas fazem a inovação mais difícil do que precisaria ser. O risco de não inovar. Motivação e treinamento levam pessoas a gerarem idéias para novos produtos, marketing, vendas, RH, redução de custos. O palestrante Antonio Carlos Teixeira da Silva explica como a criatividade e a inovação criam diferenciais competitivos que proporcionam lucratividade e sucesso para a empresa.


Gerenciamento de TI

A área de TI se tornou uma das áreas mais importantes nas empresas atualmente. Com a informatização dos processos, muitas empresas viraram altamente dependentes da informática, e o bom gerenciamento desse complexo setor é uma tarefa igualmente complexa.


O Gerente
O gerente de TI precisa ter conhecimento não somente de sua área, precisa saber interagir bem com diversas outras áreas, sem contar estar sempre atualizado com o que há de mais moderno, tanto na sua área quanto nas demais.
Entre as áreas chaves para um bom gerenciamento de TI está a administração, com conhecimento sobre a área de administração um gerente consegue traçar a melhor estratégia para aquisição e/ou troca de equipamentos além de utilizar ROI (Return Investment - Retorno do Investimento) e TCO (Total Cost of Ownership- Custo Total de Propriedade).
Outra área chave é o da propaganda e marketing, um gerente com conhecimento nessa área conseguirá expor melhor os motivos e benefícios de suas idéias e escolhas, deixar claro o que quer e como quer e motivar os funcionários conseguindo que todos “comprem sua idéia”.


As Ferramentas
A área de gerenciamento de TI necessita metas, que somente podem ser traçadas com ferramentas.
Uma das ferramentas principais para um bom controle da área de TI é o controle de chamados. Com essa ferramenta é possível identificar quais áreas precisam de treinamento, quais os problemas mais comuns, quantidade de chamados durante determinado período, quais as principais dificuldades dos usuários, como eles se adaptaram a alguma mudança, entre diversos outros dados relevantes.
Outra ferramenta muito útil é o CRM (Customer Relationship Management- Gestão de Relacionamento com o Cliente), que quando utilizado na área de TI pode ser uma importante ajuda na melhoria do atendimento.


O Gerenciamento
Para um bom gerenciamento do setor de TI é sempre bom estar em dia com as novidades no mercado TI, também é interessante saber de administração para poder utilizar equipamentos, softwares ou serviços que darão um bom retorno do investimento (ROI) e terão um baixo custo total de propriedade (TCO).
É necessário também saber “vender a idéia” dos produtos ou serviços que utiliza ou deseja utilizar, passando de forma clara quais serão as vantagens e desvantagens da adoção dos produtos/serviços que está propondo, levando em conta também as dificuldades iniciais na adoção dos mesmos.
Outro ponto importante é a necessidade de estabelecer, e principalmente cumprir, metas, de acordo com dados sólidos, retirados de ferramentas utilizadas no gerenciamento do setor, não esquecendo é claro de estar sempre de olho na melhoria contínua do departamento, porém sem esquecer o lado humano, ou fazendo mal uso de seu peopleware.

O que é TI?

O termo Tecnologia da Informação serve para designar o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação. A TI está fundamentada nos seguintes componentes (Rezende, 2000):

  • Hardware e seus dispositivos periféricos;
  • Software e seus recursos;
  • Sistemas de telecomunicações;
  • Gestão de dados e informações.

Conceito de Tecnologia da Informação


“A Tecnologia da Informação (TI) é o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, e a maneira como esses recursos estão organizados num sistema capaz de executar um conjunto de tarefas”. A TI não se restringe a equipamentos (hardware), programas (software) e comunicação de dados. Existem tecnologias relativas ao planejamento de informática, ao desenvolvimento de sistemas, ao suporte ao software, aos processos de produção e operação, ao suporte de hardware.

Entendendo Gerenciamento de Energia

Toda empresa hoje em dia que não tem um sistema de gestão de energia passa por sérios problemas de gastos desnecessários de energia, a questão é, como fazemos para identificar se a empresa está precisando de um sistema de gestão? Para isso é necessário fazer estas perguntas:

Você sabe onde está gastando sua energia?
Você busca a melhoria contínua do desempenho ambiental de sua corporação?
Você tem certeza de que os valores cobrados estão corretos?
Você tem condições de fazer uma análise crítica das faturas antes de autorizar os pagamentos?

A correta gestão e a otimização do uso de energia nas diversas unidades das empresas permitem, em pouco tempo, obter indicadores de eficiência que passam a fornecer parâmetros cuja tendência é a permanente busca da melhoria. Ou seja, minimizar os gastos e otimizar o uso.

Benefícios da Gestão de Energia:
• Redução dos gastos com energia elétrica
• Economia de energia elétrica
• Demonstração de responsabilidade social no uso de recursos naturais
• Gestão de faturas
• Visualização dos problemas da empresa em seu conjunto e das concessionárias de energia elétrica em geral
• Maior conhecimento da infra-estrutura existente, otimizando e adequando os equipamentos
• Guia para futuros investimentos
• Melhor controle de gastos e consumo
• Conhecimento do contrato de compra de energia elétrica
• Eficiência na contratação de suprimento de energia
• Melhoria na gestão dos contratos de fornecimento

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

E o tal BPM, para que serve mesmo?

A utilização do BPM, Gestão de Processos de Negócio, ao longo dos últimos anos, vem crescendo de forma bastante significativa, dada a sua utilidade e rapidez com que melhora estes processos nas empresas onde foi implementado. A sua perspectiva de crescimento é muito grande, visto que ainda é um conceito pouco conhecido, principalmente no Brasil.
O termo 'processos operacionais' se refere aos processos de rotina (repetitivos) desempenhados pelas organizações no seu dia-a-dia, ao contrário de 'processos de decisão estratégica', os quais são desempenhados pela alta direção. O BPM difere da remodelagem de processos de negócio, uma abordagem sobre gestão bem popular na década de 90, cujo enfoque não eram as alterações revolucionárias nos processos de negócio, mas a sua melhoria contínua.
Adicionalmente, as ferramentas denominadas sistemas de gestão de processos do negócio (sistemas BPM) monitoram o andamento dos processos de uma forma rápida e barata tal que os gestores possam analisar e alterar processos baseado em dados reais e não apenas por intuição.
Assim, estas pessoas de altos cargos que podem enxergar, por exemplo, onde estão os gargalos, quem está atrasando a sua tarefa, o quanto está atrasando e com que frequência isso ocorre, o percentual de processos concluídos e em andamento, entre outros. Como conseqüência disto, fatores cruciais para o bom desempenho de uma empresa podem ser analisados com extrema facilidade e rapidez o que geralmente não ocorre com outras ferramentas que não o BPM.
Além disso, as pessoas participantes do processo também são beneficiadas: com o BPM, elas têm o seu trabalho facilitado uma vez que recebem tarefas e devem simplesmente executá-las, sem preocupar-se com para onde devem enviá-la, por exemplo, dado que o processo já foi desenhado e todas as possíveis situações de seguimento deste já estão registradas. Além disso, podem enxergar como foi o caminho realizado até a sua atividade e em que status está. Os softwares responsáveis pela automação destas atividades são chamados de Business Process Management Suites, ou BPMS.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

BPM - Afinal, o que é (e o que não é) isso?

Muito se fala sobre BPM nos últimos tempos. Mas, como toda tecnologia nova, padece de males conhecidos: confusão de conceitos, divergências de entendimento, com um certo nível de propaganda "duvidosa" que a mídia pouco consegue filtrar. Por essa razão, escolhemos este tema para ser analisado e aprofundado.
Com certeza, não há como exaurir um tema tão vasto em um pequeno artigo como este. No entanto, seremos concisos e diretos e abordaremos os pontos que acreditamos serem vitais para a adequada compreensão do BPM.
Primeiras definições
Para começar, se estamos falando de tecnologia (e estamos!), o correto seria sempre empregar o termo "BPMS" (Business Process Management Software). O conceito de BPMS é totalmente análogo ao de DBMS (Database Management Software); enquanto este gerencia dados, aquele gerencia processos. Claro que, para fins práticos, podemos chamar um BPMS de "ferramenta de BPM" ou "software de BPM" ou, até mesmo, de "BPM" (assim como muitas vezes chamamos, por exemplo, o Oracle de um "banco de dados", e não de um DBMS).
Assim, podemos definir um BPMS como:
"Uma categoria de softwares que visa atender o ciclo completo da Gestão de Processos, composta por: modelagem, redesenho, implementação, monitoramento e otimização de processos."
Evitando a armadilha das siglasTodos sabemos que um dos males da TI é o excesso de siglas. A situação piora quando siglas iguais ou parecidas são usadas no mercado. E, infelizmente, o termo "BPM" está gerando muita confusão por ter diferentes sentidos no mundo atual.

A sigla BPM pode significar:
· "Business Process Modeling", ou seja, "modelagem de processos de negócio", o que é apenas UM dos recursos de um BPMS. Muitas ferramentas que se denominam "BPM" fazem, na realidade, apenas uma pequena fração do que é um verdadeiro BPMS.
· "Business Performance Management": esta é uma outra categoria de software, mas que, como tem a mesma sigla, é confundida (com uma freqüência significativa) com Business Process Management.
· "Business Process Management" na acepção de gestão, não de tecnologia. Em português, a tradução mais adequada seria "Gestão de Processos" ou "Gestão por Processos". Em inglês, no entanto, não há esta diferença. Assim, pode-se dizer: "Implantamos BPM na nossa empresa", no sentido de que foi implantada a filosofia de gestão por processos, sem ter, necessariamente, nenhuma relação com sistemas de TI.
· "Business Process Management" na acepção de tecnologia. É com este sentido que sempre estaremos empregando a sigla BPM.
Para evitar confusões, sugerimos aos nossos leitores que, em qualquer tratativa sobre "BPM", sempre esclareçam para as partes envolvidas qual destes 4 significados está sendo efetivamente utilizado.
Mas, afinal, o que um BPMS deve ter? Há vários estudos, de diferentes fontes respeitáveis, tais como Gartner, IDC, Forrester e BPMG, que enumeram os requisitos de um BPMS. Apesar de haver diferenças nas definições empregadas, existe uma crescente convergência, unificando cada vez mais o conceito de um BPMS.

Assim, atualmente espera-se que uma verdadeira solução de BPM:
1. seja aderente aos padrões da área (BPMN, BPEL e/ou BPML)
2. permita modelar processos de negócio, podendo também simulá-los e documentá-los extensivamente
3. tenha componentes prontos para integração com sistemas heterogêneos. Integrações via Web Services, JMS e JCA são básicas, sendo esperados mecanismos prontos para conectar com ERPs (SAP, Peoplesoft, Oracle E-Business Suite etc.)
4. possua componente de BAM (Business Activity Monitoring) ou integre-se nativamente a um produto deste tipo. Uma solução de BAM monitora em tempo real os indicadores dos processos, e permite que os gestores tomem ações corretivas imediatamente
5. possua componente de BRM (Business Rules Management) ou integre-se nativamente a um produto deste tipo. Um BRM permite separar as regras dos processos do código de aplicação, permitindo que usuários de negócios configurem estas regras de forma ágil e transparente.
Recomendamos aos nossos leitores utilizar esta lista como uma referência ao avaliar soluções de BPM, verificando o seu grau de aderência a estas requisitos.

Texto de Vinícius Amaral, diretor de Negócios e Tecnologia da iProcess.